quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CANDIDIASE

CANDIDIASE ORAL, VAGINAL E PENIANA












Conceito


Candidiase é um genero de fungos!

No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas.

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha).  Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Candidíase no homem                    fotos mais abaixo

Balanopostite é uma inflamação conjunta da glande e prepúcio (balanite é inflamação da glande, postite; inflamação do prepúcio) desencadeada por diversos fatores. Os mais comuns são conseqüencias de fenômenos irritativos como hábitos higiênicos inadequados dos genitais.

Outras causas importantes são as infecciosas como um fungo chamado Candida albicans, germe existente do organismo humano( por isso não se pega e nem é transmissível). Assim como os outros fungos, ele se aproveita do local quente, escuro e úmido existente entre a glande e o prepúcio. Esta doença é mais comum em algumas situações especificas como: obesidade, diabetes, uso prévio de antibióticos e indivíduos com baixa imunidade.

Tanto causas irritativas quanto as causas infecciosas causam coceira,
Portanto para prevenção desta doença é necessária principalmente a higiene adequada do pênis. Um urologista deve sempre acompanhar o tratamento (que é baseado na causa); afinal, ele indicará as medicações adequadas para cada caso(normalmente anti-fúngicos orais e tópicos), medidas comportamentais( higiene adequada, evitar excesso de umidade, evitar lavar em excesso) e avaliará a necessidade de se realizar um procedimento cirúrgico(postectomia) para remissão completa da doença(objetivo da cirurgia é retirar a pele fragilizada e acometida por infecção).



 




Sinônimos
Monilíase, Micose por cândida, Sapinho
Agente
Candida albicans e outros.
Complicações/Consequências
São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos).
Transmissão
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.

Período de Incubação
Muito variável.
Diagnóstico
Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser correlacionado com a clínica.
Tratamento
Medicamentos locais e/ou sistêmicos.
Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

TRICOMONIASE

Conceito
Doença infecto-contagiosa do sistema gênito-urinário do homem e da mulher. No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas (ardor e/ou prurido uretral e secreção brancacenta, amarelada ou amarelo esverdeada), podendo, eventualmente ser ausentes em alguns e muito intensas em outros.
É uma das principais causas de vaginite, vulvovaginite e cervicite (infecção do colo do útero) da mulher adulta podendo porém, cursar com pouca ou nenhuma manifestação clínica. Quando presente, manifesta-se na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com forte odor característico. Não é incomum também ocorrer irritação na região genital bem como sintomas miccionais que podem simular uma cistite (dor ao urinar e micções frequentes).

Sinônimos
Uretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral, Uretrite não gonocócica (UNG).

Agente
Trichomonas vaginalis (protozoário).

Complicações/Consequências
Prematuridade. Baixo peso ao nascer. Ruptura prematura de bolsa etc.
Transmissão
Relação sexual (principalmente). A mulher pode ser infectada tanto por parceiros do sexo masculino quanto do sexo feminino (por contato genital). O homem por parceiras do sexo feminino.
É importante considerar aqui que mesmo a pessoa portadora da doença, mas sem sintomas, pode transmitir a infecção.
Fômites.

Período de Incubação
10 a 30 dias, em média.

Diagnóstico
Pesquisa do agente em material uretral e/ou vaginal.

Tratamento
Quimioterápicos. O tratamento pode ser oral e local (na mulher).

Prevenção
Camisinha, tratamento simultâneo do(a) parceiro(a).

DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMITIDAS - DST

Hepatite B

É uma inflamação do fígado causada pelo vírus da Hepatite B (HBV).

Se adquire.

Transfusões de sangue foram a principal via de transmissão da doença, circunstância que se tornou rara com a obrigatória testagem laboratorial dos doadores e rigoroso controle dos bancos de sangue. Atualmente, o uso compartilhado de seringas, agulhas e outros instrumentos entre usuários de drogas, assim como relações sexuais sem preservativo (camisinha) são as formas mais frequentes de contaminação na população.

O contato acidental de sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus, com mucosa ou pele com lesões também transmitem a doença.

Gestantes (grávidas) portadoras do vírus podem transmitir a doença para os bebês, sendo o momento do nascimento, seja por parto normal ou por cesariana o principal momento de risco para a transmissão.

O que se sente e como se desenvolve?

Assim como em outras hepatites, muitas pessoas não apresentam sintomas e descobrem que são portadoras do vírus, em atividade ou não, em exames de rotina. Quando presentes os sintomas ocorrem em fases agudas da doença e são semelhantes aos das hepatites em geral, se iniciando com:

mal-estar generalizado

dores de cabeça e no corpo

cansaço fácil

falta de apetite e náusea

febre.

Após, surgem tipicamente

coloração amarelada das mucosas e da pele (icterícia)

coceira no corpo

urina escura (cor de chá escuro ou coca-cola)

fezes claras (cor de massa de vidraceiro).

Ao final de 10 a 15 dias os sintomas gerais diminuem muito, mesmo na vigência da icterícia, que tende a desaparecer em 6 a 8 semanas em média. A resolução da doença ocorre em mais de 95% adultos que adquirem hepatite. Após a fase aguda, que pode passar desapercebida, 1 a 5% dos adultos não se curam da infecção e ficam com hepatite crônica. Desses, 25 a 40% podem desenvolver cirrose e câncer de fígado ao longo de décadas. Em crianças o risco da doença tornar-se portador de hepatite crônica é bem maior, cerca de 90% em recém nascidos e 50% da infância.

A forma clínica mais grave, chamada de hepatite fulminante, na qual há elevado risco de morte, ocorre em menos de 1% dos pacientes que adquirem o vírus.

O risco de doença crônica com má evolução é maior em quem usa bebida alcoólica, em bebês que adquirem a doença no parto e em pessoas com baixa imunidade (pacientes com AIDS, em quimioterapia, ou submetidos a transplante de órgãos, por exemplo).

Diagnóstico?

Os sintomas não permitem identificar a causa da hepatite. Hepatites em adultos, especialmente se usuários de drogas injetáveis, homossexuais ou pessoas com muitos parceiros sexuais levantam a suspeita de hepatite B.

A confirmação diagnóstica é feita por exames de sangue, onde são detectados anticorpos ou partículas do vírus da hepatite B. O exame central no diagnóstico da hepatite B crônica é o chamado antígeno de superfície do vírus B (HBsAg), que quando reagente (positivo) indica a presença do vírus e possibilidade de transmisão. A quantificação do vírus (HBV-DNA quantitativo, também chamado PCR quantitativo), realizada também por exame de sangue, é usada para confirmação da atividade do vírus e é fundamental na definição da necessidade e monitorização do tratamento.

A biópsia hepática (retirada de pequeno fragmento do fígado com uma agulha fina para análise microscópica) pode ser necessária para avaliar o grau de comprometimento do fígado e a necessidade de tratamento.

Tratamento.

A hepatite B aguda não requer tratamento medicamentoso específico. Remédios para náuseas, vômitos e coceira, bem como administração endovenosa de líquidos (soro) podem ser usados ocasionalmente.

O repouso no leito não deve ser exigido uma vez que não afeta a evolução para hepatite crônica ou fulminante. A ingestão de álcool em qualquer quantidade é proibida.

O uso de qualquer medicamento deve ser avaliado pelo médico, já que muitos necessitam de um bom funcionamento do fígado para seu desempenho. A forma fulminante da hepatite aguda exige cuidados intensivos em hospital, podendo necessitar de transplante hepático de urgência.

Muitos casos de hepatite crônica B necessitam tratamento para evitar a evolução da doença e o risco de desenvolver cirrose e suas complicações. Os tratamentos podem ser divididos em dois grupos: o primeiro, formado pelo interferon e pelo interferon peguilado é injetável por via subcutânea, e o segundo, formado pelas medicações de uso oral. Os interferons, tem a vantagem de ser a única opção com prazo definido de tratamento, geralmente cerca de um ano. Entretanto, a quantidade de pacientes com resposta ao uso do interferon na hepatite B é reduzido, geralmente abaixo de 15-20%. Além disso, os efeitos adversos restringem o uso do interferon a casos selecionados com maior chance de resposta.

A maioria dos indivíduos que necessitam tratamento são candidatos ao uso por prazo indeterminado de uma medicação oral. Os agentes atualmente disponíveis são a lamivudina, o adefovir, o entecavir e o tenofovir. Devido ao menor desenvolvimento de resistência, o entecavir e o tenofovir tem sido as medicações preferenciais para novos tratamentos. Para pacientes já em tratamento com os outros agentes, o acréscimo de mais uma medicação deve ser discutido individualmente com o seu médico. O tratamento por via oral costuma ser bem tolerado, e com poucos efeitos adversos.

Prevencao.

A vacina para hepatite B deve ser feita em todos os recém-nascidos, iniciando o esquema vacinal já no primeiro mês de vida. Adultos não vacinados e que não tiveram a doença também podem fazer a vacina, que está especialmente recomendada a pessoas que cuidam de pacientes, a profissionais da área da saúde, aos portadores do vírus da hepatite C, alcoolistas e a indivíduos com quaisquer outras doenças hepáticas. Deve-se usar luvas, máscara e óculos de proteção quando houver possibilidade de contato com sangue ou secreções corporais.

Pessoas que tiveram exposição conhecida ao vírus (relação sexual com indivíduo contaminado, acidente com agulha) devem receber uma espécie de soro (imunoglobulina) nos primeiros dias após o contato, o que pode diminuir a chance ou, pelo menos, a intensidade da doença. Recém-nascidos de mães com hepatite B devem receber imunoglobulina específica e vacina imediatamente após o parto para diminuir o risco do bebê desenvolver a doença. O tratamento da mãe para diminuir o risco de transmissão deve ser discutido individualmente com o especialista.

ATENÇÃO

Nas relações sexuais, é fundamental uso de preservativo (camisinha). A chance de pegar hepatite B numa relação desprotegida é bem maior do que a de pegar AIDS.

Qualquer forma de relação sexual pode transmitir hepatite B.




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMITIDAS - DST

HERPES

HERPES LABIAL E PERIORAL .

Conceito
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

LESÕES NO PERÍNEO Lesões no períneo feminino.

Sinônimos
Herpes Genital

Agente
Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.
Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação
1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.


LESÕES NO PÊNIS Lesões no pênis (fase inicial).

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.

Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMITIDAS - DST

GONORREIA


Conceito
Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante
secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).

Sinônimos
Uretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem

Agente
Neisseria gonorrhoeae

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo) , Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clam&iacutedia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina.

Transmissão
Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.

Período de Incubação
2 a 10 dias

Diagnóstico
Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material.

Tratamento
Antibióticos.

Prevenção
Camisinha. Higiene pós-coito.

domingo, 26 de dezembro de 2010

DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMITIDAS - DST

Condiloma Acuminado
Infecção por HPV



OBS: Algumas pessoas podem estar infectadas e não apresentar as verrugas.

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.

Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente. Crescem mais rapidamente durante a gravidez e em pacientes com imunidade deprimida.

CONHECIDO TAMBEM COMO: Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.
O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.
A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão
Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.

O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação
Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento
O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COMPLICACOES DIABETES - RETINOPATIA


RETINOPATIA


A Retinopatia Diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. Exames de rotina (como o “fundo de olho”) podem detectar anormalidades em estágios primários, o que possibilita o tratamento ainda na fase inicial do problema. Hoje, a Retinopatia é considerada uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes, junto com a Catarata.

No caso do tipo 1, não há necessidade de começar os exames assim que a pessoa se descobre com diabetes, pois não possui um histórico de glicemia alta. Sendo assim, o primeiro exame oftalmológico poderá ocorrer após cinco anos de tratamento. Concluído esse período, os exames serão realizados anualmente.

Já no diabetes tipo 2, os exames serão realizados desde o momento do diagnóstico. Isso ocorre porque não é possível identificar por quanto tempo a pessoa permaneceu com altas taxas de glicemia.

Tratamento

O tratamento com a fotocoagulação (realizado com raio laser) tem demonstrado bons resultados na prevenção da perda visual e na terapia de alterações retinais. É indicado para edema de mácula e em situações com hemorragia, tração vítreo-retiniana e descolamento de retina. Naturalmente, estes procedimentos devem ser indicados e realizados pelo médico oftalmologista.