domingo, 26 de dezembro de 2010

DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMITIDAS - DST

Condiloma Acuminado
Infecção por HPV



OBS: Algumas pessoas podem estar infectadas e não apresentar as verrugas.

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.

Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente. Crescem mais rapidamente durante a gravidez e em pacientes com imunidade deprimida.

CONHECIDO TAMBEM COMO: Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.
O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.
A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão
Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.

O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação
Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento
O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COMPLICACOES DIABETES - RETINOPATIA


RETINOPATIA


A Retinopatia Diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. Exames de rotina (como o “fundo de olho”) podem detectar anormalidades em estágios primários, o que possibilita o tratamento ainda na fase inicial do problema. Hoje, a Retinopatia é considerada uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes, junto com a Catarata.

No caso do tipo 1, não há necessidade de começar os exames assim que a pessoa se descobre com diabetes, pois não possui um histórico de glicemia alta. Sendo assim, o primeiro exame oftalmológico poderá ocorrer após cinco anos de tratamento. Concluído esse período, os exames serão realizados anualmente.

Já no diabetes tipo 2, os exames serão realizados desde o momento do diagnóstico. Isso ocorre porque não é possível identificar por quanto tempo a pessoa permaneceu com altas taxas de glicemia.

Tratamento

O tratamento com a fotocoagulação (realizado com raio laser) tem demonstrado bons resultados na prevenção da perda visual e na terapia de alterações retinais. É indicado para edema de mácula e em situações com hemorragia, tração vítreo-retiniana e descolamento de retina. Naturalmente, estes procedimentos devem ser indicados e realizados pelo médico oftalmologista.

COMPLICACOES DIABETES - PE DIABETICO

PE DIABETICO





Para as pessoas com diabetes, o pé merece uma atenção especial. Como são vulneráveis a ferimentos, é preciso examiná-los todos os dias. Esse deve ser um hábito, principalmente para aqueles que sofrem de neuropatia. Essa vigilância é necessária porque, não raro, surge um calo em nossos pés, mesmo sem sentirmos dor, quando usamos sapatos.

Assim, a inspeção será baseada na procura de úlceras, calos ou qualquer outro problema visível. Consulte o médico caso haja qualquer preocupação a esse respeito. É possível prevenir as infecções nos pés. Manter um bom fluxo sangüíneo é, também, outro aspecto importante. Para isso, tome medidas que baixem a pressão alta e os níveis de colesterol.

É importante também fazer caminhadas com regularidade ou outro tipo de exercício físico. Vícios como o fumo devem ser evitados. Só para se ter uma idéia, 95% de todas as amputações do pé acontecem em fumantes. É algo traumático, que deve ser evitado.

Contudo, caso aconteça não significa que a pessoa não possa continuar levando uma vida normal. Nem mesmo de caminhar ela fica impossibilitada. O cirurgião removerá o mínimo possível do membro, para facilitar o processo. Após a cicatrização, será colocada uma prótese. Atualmente, os membros protéticos são mais leves e confortáveis do que os modelos do passado. Alguns possuem molas que até permitem que a pessoa corra e pule.

Ulceras do Pé

Uma área machucada ou infeccionada na base do pé pode desenvolver uma úlcera. Seu aparecimento é mais provável quando a circulação é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Leve este problema a sério! Se descobrir que tem úlcera no pé, não deixe para o dia seguinte sua visita ao médico. As camadas de pele são gradativamente destruídas pela infecção criando um buraco, quando a úlcera não é devidamente tratada.

Consultoria do Dr. Saulo Cavalcanti, Coodenador do Departamento de Complicações Crônicas da Sociedade Brasileira de Diabetes.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

COMPLICACOES DIABETES - NEUROPATIA

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NEUROPATIA DIABETICA

O sistema nervoso é responsável pelo controle de praticamente tudo o que fazemos. Quando movimentamos os músculos, respiramos, pensamos ou digerimos a comida, os nervos são utilizados como circuitos elétricos orgânicos. São eles que emitem e recebem os sinais no cérebro, que comunicam às outras células as tarefas que devem ser realizadas.

Com a Neuropatia, os nervos podem ficar incapazes de emitir as mensagens, emití-las na hora errada ou muito lentamente. Os sintomas irão depender e variar conforme o tipo de complicação e quais os nervos afetados. De forma geral, podemos classificar os sintomas em sensitivos, motores e autonômicos. Exemplos:

  1. Sensitivos: formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos. Dores locais e desequilíbrio;
  2. Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular;
  3. Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos pêlos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.

Infelizmente, o diabetes é a principal causa de Neuropatia. Sua incidência é alta e possui diferentes formas clínicas, tais como:

  • Polineuropatia distal: uma das formas mais comuns de Neuropatia, que acomete preferencialmente os nervos mais longos, localizados nas pernas e nos pés, causando dores, formigamento ou queimação nas pernas. Tende a ser pior à noite (período onde prestamos mais atenção aos sintomas);
  • Neuropatia autonômica: causa principalmente hipotensão postural, como a queda da pressão arterial ao levantar-se (tonturas) e impotência sexual. Outros sintomas incluem sensação de estômago repleto após as refeições, distúrbios de transpiração e outros mais raros;
  • Neuropatia focal: esta é uma condição rara decorrente de danos a um único nervo ou grupo de nervos. Desenvolve-se quando o suprimento de sangue é interrompido devido ao entupimento do vaso que supre aquele nervo. Ou pode ser conseqüência de uma compressão do nervo.

Não é raro que as pessoas apresentem mais de um tipo de neuropatia. A presença desta complicação está muito relacionada ao tempo de duração do diabetes e ao grau de controle glicêmico. Por isso é bom lembrar, mais uma vez, a enorme importância de manter um bom controle da glicemia.

Tratamento

No caso das mononeuropatias podem ser empregadas medidas fisiátricas (fisioterapia) para evitar a compressão dos nervos ou realizar uma descompressão cirúrgica. O controle rigoroso da glicemia é essencial para prevenir o aparecimento ou a piora da neuropatia diabética.

No caso da polineuropatia distal nenhum medicamento, até o momento, é comprovadamente eficaz para a cura, havendo, no entanto, medicações que podem aliviar os sintomas (como a dor e o formigamento). Também é importante prevenir lesões nos pés ou quedas.

COMPLICACOES DIABETES - NEFROPATIA

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NEFROPATIA DIABETICA


Constitui-se por alterações nos vasos dos rins, fazendo com que haja a perda de proteína na urina. É uma situação em que o órgão pode reduzir sua função lentamente, porém de forma progressiva, até a paralisação total. Contudo, esse quadro é controlável e existem exames para detectar o problema ainda no inicio.

Características Gerais

Os rins são órgãos muito sensíveis ao mau trato do nosso organismo. Funcionam como filtros no corpo humano com a importante função de eliminar, pela urina, as substâncias provenientes do metabolismo, que já não têm utilidade para as atividades orgânicas. Ao mesmo tempo, precisam manter outras substâncias que não devem ser descartadas, como as proteínas.

A Nefropatia Diabética pode afetar o bom funcionamento dos rins, fazendo com que eles percam a capacidade de filtrar adequadamente essas substâncias. Uma das proteínas que circulam no sangue é a albumina, que possui alto valor biológico e fornece todos os aminoácidos essenciais para facilitar a recuperação do organismo.

Na fase inicial da Nefropatia Diabética, aparecem pequenas quantidades dessa proteína na urina (detectada através do exame de microalbuminúria). É comum que nesse estágio ocorra, também, o aumento da pressão arterial (hipertensão). Esta situação pode levar à insuficiência renal avançada.

No diabetes tipo 1, a insuficiência renal progressiva ocorre em cerca de 50% dos pacientes. No tipo 2, observa-se um crescente número dessa complicação, traduzindo o controle muito aquém do desejado.

Tratamento
Na maior parte das pessoas com o diabetes, o bom controle das taxas de glicemia previne a Nefropatia. Mesmo naqueles que já apresentam microalbuminúria na urina, o diabetes bem controlado evita a piora do quadro.

Por isso, o tratamento adequado do diabetes e o controle da pressão arterial são considerados fundamentais para evitar esta complicação, podendo, em alguns casos, até regredir o processo. È recomendável, também, o controle do colesterol, parar de fumar, ter uma dieta mais balanceada e até mesmo o uso de algumas medicações (sempre receitadas por um especialista).

Caso já exista perda importante da função renal (insuficiência renal avançada), entrará em ação a diálise ou transplante.

Consultoria do Dr. Saulo Cavalcanti, Coodenador do Departamento de Complicações Crônicas da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Beneficios de dormir com as luzes acesas! DIABETES

Livro “Diabetes sem medo”
Autores: Leão Zagury (Presidente da SBD), Tânia Zagury e Jorge Guiddci. Editora Rocco

No dia 30 de junho de 2002, o site da BBC Brasil publicou uma reportagem sobre o estudo da Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, sugerindo que as pessoas com diabetes dormissem com as luzes acessas.

A teoria diz que a medida pode evitar a retinopatia, responsável por causar danos à visão. Sabe-se que a complicação ocorre porque minúsculos vasos sangüíneos na parte traseira dos olhos rompem-se ou são bloqueados.

A retina seria lesada por ausência de oxigenação e o problema aumentaria durante a noite – quando os olhos necessitam de mais oxigênio para enxergar em ambientes escuros. Assim, foi concluído que a claridade pode passar pela pálpebra, fazendo com que os olhos adaptem-se melhor à luz e reduzam o consumo de oxigênio da retina.

Com esses argumentos, teoricamente os estudos fazem sentido, porque a luz promove a dilatação e a circulação. No entanto, é um método que contraria o bem estar. Além disso, possuímos exames avançados que podem detectar a retinopatia ainda na fase inicial e tratá-la de forma correta.

Consultoria Dr. José Egídio Paulo de Oliveira, Professor da Faculdade de Medicina da UFRJ e ex-presidente da SBD.

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Diabetes e Gravidez





A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê..

É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.

Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.

Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.

A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".

O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética. "Quanto maior esse controle, menor o risco do bebê de mãe diabética ser diabético do tipo 2 na vida adulta", explica a Dra. Ingeborg. Também são pequenas as chances de uma mãe diabética tipo 1 ter um filho com essa doença. "A chance chega a 1% ou 2%".

A Dra. Ingeborg lembra um alerta feito por J.J. Hoet, estudioso de diabetes e gravidez , para a importância do controle da glicemia de uma futura mãe. Segundo Hoet, "quando uma menina se torna diabética, ela precisa estar consciente de que, cedo ou tarde, será mãe. E, por causa disso, o seu controle glicêmico é essencial para prevenir complicações prejudiciais para ela e para o filho". Para a médica, o lembrete é muito oportuno porque chama a atenção para um fato: o de que "o bom controle que elas têm pela vida afora vai definir se o bebê irá nascer com mais ou menos complicações".

Mas isso não significa que para ter um filho é preciso se programar desde a adolescência. Se a paciente descobriu a gravidez já no segundo mês, não há motivo para desespero. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.

Otimismo Torna Tudo Mais Fácil

Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. Por isso, a Dra. Ingeborg aconselha: "É preciso ter sempre em mente que tudo dará certo".

Contar com o acompanhamento de um psicólogo às vezes é o melhor nas situações de estresse. Outra grande ajuda é conhecer o desenvolvimento da gravidez em diabéticas, para evitar sobressaltos. Por exemplo: à medida que a gravidez avança, a necessidade de insulina aumenta. "Isso significa que a placenta funciona muito bem e não é motivo para sustos", garante a doutora.

Há um outro fato também normal, mas que pode deixar a mãe intranqüila caso não esteja devidamente informada. Como o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisa ser vigiado, ele permanece, logo após o nascimento, em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas, podendo ficar até 24 horas.
Insulina Substitui Antidiabéticos Orais

Apesar de ideal, a programação da gravidez nem sempre acontece. Felizmente, o risco para essa paciente não é tão alto, a menos que o diabetes esteja muito descontrolado. Nesses casos, deve ser dada uma atenção ainda maior ao tratamento.

No início da gestação, geralmente as pacientes são vistas pelo médico de 15 em 15 dias. "A monitorização domiciliar da glicemia capilar é fundamental", alerta a Dra. Ingeborg. A média é de quatro testes por dia. Além disso, deve ser feito um exame de hemoglobina glicosilada a cada mês; microalbuminúria (para verificar o estado dos rins) e exame de fundo de olho a cada trimestre; eventualmente um mapa da pressão arterial; e as ultra-sonografias (antes de 20 semanas, no segundo trimestre e no final da gravidez).

Os antidiabéticos orais não podem ser usados e o controle da glicemia é feito com insulina, que não apresenta risco para o bebê, por não passar pela placenta. "O que passa livremente pela placenta é a glicose", explica a médica.

Ela acrescenta que se a glicose da mãe estiver bem, o feto terá uma oferta normal. Caso esteja alta, o pâncreas do feto, tão logo comece a funcionar, por volta de 10 ou 12 semanas de vida, começará a responder a essa hiperglicemia aumentando a produção de insulina. Isso poderá acarretar para o feto a hiperinsulinemia, responsável por uma série de complicações.

"Gestante que não se cuida bem corre um risco bem maior de perder o neném, de ele nascer prematuro ou com problemas", alerta a especialista, acrescentando que o bom controle da gestação da diabética faz com que a incidência de complicações seja a mesma verificada entre a população em geral.

Ideal é o Parto sem Sofrimento para o Bebê

Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.

Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.

O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.

Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.

O primeiro passo é procurar um endocrinologista que indique um obstetra ou vice-versa. É importante que haja uma boa comunicação entre os dois especialistas, porque, dessa forma, a paciente começa a criar a sua própria equipe. Embora todos os exames tenham sua indicação, não se pode deixar de realizar a observação clínica da paciente, que consiste em pesá-la, ouví-la e examiná-la. "A gestante pode e deve ter uma participação ativa em todo o processo. Como no próprio diabetes, as coisas mais importantes são a aceitação, a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento", conclui a Dra. Ingeborg Laun.


FONTE: www.diabetes.org.br

Obesidade e Diabetes


O dia 11 de outubro foi criado para marcar a luta mundial contra a obesidade. Com a finalidade conscientizar os internautas do site da SBD sobre o tema, o Dr. Alfredo Halpern, ex-coordenador do Departamento de Síndrome Metabólica da SBD, foi convidado a responder as 10 dúvidas mais freqüentes sobre o que é a obesidade e a sua estreita relação com o diabetes.

1. A obesidade é um fator importante para desenvolver o diabetes? Por que?
Sim, pois o aumento do tecido gorduroso, particularmente no abdômen, leva à produção exagerada de substâncias que interferem com a ação da insulina produzida pelo pâncreas.

2. Evitar a obesidade é o melhor caminho para prevenir o diabetes?
Sem dúvida nenhuma, a prevenção da obesidade e o combate ao sedentarismo são as armas mais eficientes para evitar o Diabetes tipo 2.

3. Como sei que estou acima do peso?
Aplique o cálculo do índice de massa corporal (IMC) = peso(kg)/altura(cm)2. Se você tiver mais que 25kg/m2 tem excesso de peso e se tiver mais que 30kg/m2 tem obesidade.

4. Que benefícios ganha a pessoa com diabetes ao prevenir a obesidade?
Emagrecer faz melhorar o controle da sua glicemia e previne (ou ajuda) a controlar a pressão arterial e as gorduras no sangue, entre outros benefícios. E, basicamente, diminui muito o risco de doenças cardiovasculares.

5. Qual a importância do acompanhamento médico para evitar a obesidade?
Depende da propensão que você tenha para a obesidade e dos seus hábitos de vida e da tendência (sua e de sua família) para outras doenças. A princípio, deve-se procurar o médico sempre que a pessoa é diabética.

6. E do planejamento alimentar?
O planejamento (eu prefiro a palavra controle) alimentar é básico para se evitar a obesidade.

7. Sendo obesa, quais problemas a pessoa com diabetes pode desenvolver?
Vai aumentar o risco das complicações do diabetes e da aterosclerose (problemas visuais, dos nervos, impotência, infarto do miocárdio, derrame cerebral, gangrena, entre outros)

8. Com diabetes é mais difícil combater a obesidade?
Não há certeza sobre isto, embora alguns estudos mostrem que pessoas diabéticas têm maior dificuldade para perder peso.

9. Qual o melhor caminho, nesse caso, para combater a obesidade?
Procurar um médico, sempre que tiver diabetes e obesidade. Ele vai orientar a melhor dieta, o planejamento para atividade física e medicamentos apropriados.

10. Todo obeso possui Síndrome Metabólica?
Nem todo obeso apresenta Síndrome Metabólica, mas grande parte das pessoas com obesidade abdominal, mesmo não sendo obesos, apresenta a mesma.

Diabetes TIPO 2


Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.

Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".

O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

Principais Sintomas:

  • Infecções freqüentes;
  • Alteração visual (visão embaçada);
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Formigamento nos pés;
  • Furunculose.

Diabetes TIPO 1


O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito


Consultor: Dra. Claudia Pieper – Comitê Editorial do Site da SBD (Gestão 2006-2007)

Contagem de Carboidratos. Controle para DIABETICOS



Por Luciana Bruno e Gisele Rossi Goveia

Existem vários métodos pelos quais as pessoas com diabetes podem planejar sua alimentação e manter os níveis de glicemia o mais próximo do normal possível, juntamente com a medicação e atividade física. Um desses métodos é a Contagem de Carboidratos.
A Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional, onde contabilizamos os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro de limites convenientes. A razão pela qual você deve focalizar em contar gramas de carboidratos é porque os carboidratos tendem a ter maior efeito na sua glicemia.

Quando você entende como contar carboidratos, você tem uma maior variedade na escolha dos alimentos que compõem o seu plano alimentar. E também, pode controlar sua glicemia mais precisamente.

Esta estratégia nutricional pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes, sendo muito útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas que utilizam como forma de tratamento a terapia com múltiplas doses de insulina ou sistema de infusão contínua de insulina, onde esta poderá ser ajustada, baseada no que a cada pessoa consome de alimentos.

Itens indispensáveis para utilizar a contagem de carboidratos:

  • Acompanhamento de um endocrinologista, que incentive esta Terapia Nutricional e possíveis ajustes.
  • Acompanhamento com um profissional Nutricionista com experiência no atendimento a pessoas com diabetes e Contagem de Carboidratos.
  • Motivação do portador de diabetes e equipe para iniciar uma nova Terapia Nutricional.
  • Anotar todos os alimentos consumidos e quantidades (em medida caseira), para descobrir a quantidade de carboidrato que está sendo ingerido.
  • Saber ler e escrever, ou pelo menos ter noção de medidas caseiras.
  • Medir a glicemia mais vezes, em diferentes horários, de acordo com o esquema estabelecido pela equipe. Esta é única maneira de saber a resposta individual dos alimentos, bem como se seu plano alimentar e tratamento estão adequados. Sua glicemia mostra quando e quais mudanças são necessárias.

Conhecendo os Carboidratos

A maior parte dos carboidratos que ingerimos vêm de 4 grupos de alimentos:

  • Grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho,massas, biscoitos doces e salgados, cereais)
  • Grupo da fruta (todas)
  • Grupo do leite (leite, iogurte)
  • Grupo dos vegetais


Praticando a Contagem:

02 Fatias de pão de forma: 24g carboidrato
01 colher (chá) margarina light: 0
01 copo de iogurte light: 15 g carboidrato
01 banana pequena: 15g carboidrato
Total: 54g carboidrato

Sabendo a quantidade que você deve consumir de carboidratos por refeição, você pode variar seu cardápio, utilizando alimentos diferentes. É importante respeitar sempre as quantidades de carboidratos estabelecidas, manter o peso corporal e glicemias saudáveis.

A quantidade de carboidratos que você deve consumir diariamente varia de pessoa para pessoa, bem como a sua distribuição que deve ser estabelecida individualmente ao longo do dia. O nutricionista que o acompanha definirá a quantidade de carboidratos das refeições e lanches com base nas informações abaixo:

  • Idade
  • Peso / altura
  • Circunferência abdominal
  • Quando e quanto realiza atividade física
  • Ação dos medicamentos prescritos pelo seu médico para tratar o diabetes
  • Metas de peso corporal
  • Valores laboratoriais
  • Alergias e intolerâncias alimentares
  • Preferências e aversões alimentares
  • Aspectos sócio-culturais e estilo de vida

A Contagem de carboidratos permite maior flexibilidade ao plano alimentar, sem perder de vista a alimentação saudável para atingir os objetivos de tratamento traçados pela equipe que o acompanha.

Leia mais informações no Manual de Contagem de carboidratos da SBD

  • Luciana Bruno
    Nutricionista Clínica com treinamento na Joslin Diabetes center
    Membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes 2010/2011
  • Gisele Rossi Goveia
    Nutricionista Clínica da Preventa Consultoria em Saúde
    Membro do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes 2010/2011

Adoçantes: O que você precisa saber

Por Marlene Merino Alvarez

Os edulcorantes artificiais chamados popularmente de adoçantes são alvo de diversas dúvidas, sobretudo quando se trata de saber qual o mais adequado para o tratamento do diabetes. Um mito importante que precisa ser combatido é que somente o uso do adoçante seria suficiente para o tratamento dietético do diabetes. Isso não é verdade, já que a maior parte dos alimentos possui carboidratos (açúcares) que aumentam de maneira similar a glicose no sangue. Contudo é recomendável que o adoçante seja usado em substituição ao açúcar (sacarose) para minimizar a restrição dos outros carboidratos no plano alimentar.

Para a escolha adequada do adoçante deve se considerar a segurança, o paladar e o custo. O adoçante seguro é aquele que sofre regulação de órgãos oficiais com comprovada credibilidade científica, os quais liberam ou não o consumo para humanos, além de determinar a dose máxima por dia. Lembrar que não se pode deixar de contar o número de gotas. Dica: não ultrapassar de 10 gotas/copo, até conferir com a recomendação do Nutricionista.

Quanto ao paladar devem ser verificados quais os adoçantes que podem ir ao fogo e o seu poder de adoçar, para que o uso incorreto (altas temperaturas e excesso de gotas) não acentue o resíduo amargo. E finalmente o custo, embora seja um dos principais determinantes na escolha dos adoçantes, deve-se avaliar o custo/benefício no momento da compra do adoçante, uma vez que o produto será utilizado de maneira contínua por muitos anos.

Dúvidas mais freqüentes sobre os adoçantes

* Causam câncer?
Existem vários estudos na literatura científica que comprovam a segurança do uso dos adoçantes para pacientes diabéticos, desde que recomendados pelo médico ou nutricionista e utilizados na quantidade adequada para consumo diário.
* Engordam ou emagrecem?
O adoçante é apenas um coadjuvante (substitui a sacarose) nas dietas para perder peso. Ele não possui o efeito de emagrecer ou engordar.
* Podem ser usados na gravidez?
Sim, desde que orientados pelo médico ou nutricionista.

Na tabela abaixo são listados os tipos de adoçantes comumente usados no Brasil com a respectiva dose máxima e Instituição oficial que liberou para o consumo.
Edulcorantes Consumo máximo Instituição
Acesulfame K 15mg/dia/Kg FDA
Aspartame 40mg/dia/Kg FDA
Ciclamato de sódio 7mg/dia/Kg ANVISA
Estévia 5,5mg/dia/Kg ANVISA
Sacarina 5mg/dia/Kg FDA
Sucralose 15mg/dia/Kg FDA




FDA: Food Drug Administration; ANVISA: Agência Nacional Vigilância Sanitária

* Nutricionista membro do Departamento de Nutrição da SBD;
* Doutora em Ciências Nutricionais;
* Nutricionista da Universidade Federal Fluminense e FMS Niterói.

Alimentos Diet e Light



*Por Fernanda Castelo Branco
Fernanda Castelo BrancoA maioria dos consumidores se confunde na hora de escolher alimentos com a definição diet ou light. Diferentes alimentos estão nas prateleiras, o que torna difícil a escolha. Segue abaixo as características desses produtos:

Alimento Diet

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, o termo diet pode ser utilizado nos seguintes produtos:
  1. Alimentos para dietas com restrição de nutrientes, como por exemplo: carboidratos, gorduras, proteínas, sódio, glúten, entre outros.
  2. Alimentos para dietas com ingestão controlada de nutrientes (para manutenção de peso ou de controle de açúcares, entre outros). Estes alimentos não podem ter a adição de nutrientes. Assim, alimentos para ingestão controlada de açúcar não pode haver inclusão desse nutriente. Sendo permitida apenas a existência de açúcar natural do alimento.
Todos os produtos diet devem ter isenção de algum nutriente. Nem sempre o alimento diet apresenta menos calorias, por isso a importância de avaliar as informações nutricionais.

Alimento Light

Os alimentos light devem ter redução mínima de 25% em algum nutriente ou calorias, comparado ao alimento convencional. Para que ocorra a redução de calorias é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gordura e proteína). Assim, a redução de um nutriente não energético, por exemplo, sódio (sal light) não interfere na quantidade de calorias do alimento.

A real diferença entre diet e light está na quantidade permitida de nutrientes.Enquanto que o diet precisa ser isento 100%, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias. Outra diferença, é que o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença (diabetes, colesterol elevado,celíacos, fenilcetonúricos). Se, o alimento light apresentar eliminação de um determinado nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido por pessoas com diabetes.

Importante lembrar que esses produtos devem ser consumidos nas porções recomendadas. Geralmente as pessoas acreditam que podem consumir mais, por
ter menos calorias.

Ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional será a melhor forma de verificar se eles atendem as suas necessidades. Portanto solicite ao seu nutricionista que o oriente a leitura de rótulos dos produtos e fique sempre atento na hora da compra, pois como estes podem ter maior custo, quando comparados com os convencionais, você poderá gastar mais por um produto, sem que haja necessidade de ser substituído.

Nutricionista da Associação de Diabetes Juvenil
Membro da equipe multidisciplinar da ADJ
Coordenadora dos acampamentos educativos da ADJ/Unifesp e Programa Nutrição em Ação com parceria da WDF

Homens com Diabetes poderão produzir insulina a partir das células produtoras de espermatozóides

Homens com Diabetes poderão produzir insulina a partir das células produtoras de espermatozóides




Os homens com
diabetes do tipo 1 pode ser capaz de cultivar células de insulina a partir de sua nova próprio tecido testicular, de acordo com um estudo novo. Tratamento testicular pode até ser mais seguro e mais eficaz do que as terapias com células-tronco.

Pesquisadores da Georgetown University Medical Center foram capazes de persuadir células-tronco espermatogônias, que são precursoras de espermatozóides, em tornar-se células estaminais adultas. Os espermatozóides têm os genes necessários para se tornarem células-tronco embrionárias, apontam os pesquisadores em uma nota de imprensa Georgetown. Desta forma, os pesquisadores não tenham de usar terapia genética para criar células-tronco pluripotentes induzidas (células IPS) - "Esses são verdadeiros, as células-tronco pluripotentes", disse G. Gallicano Ian, um professor adjunto no Departamento de Biologia Celular e Diretor da Facilidade Core Transgênicos em GUMC.

A equipe tomou um grama de tecido de testículos humanos de doadores de órgãos falecido e produziu cerca de um milhão de células-tronco no laboratório. As células apresentaram muitos dos marcadores biológicos que caracterizam normal ilhotas de células beta, que são células secretoras de insulina, normalmente encontradas no pâncreas. Em seguida, a equipe de transplante de células em camundongos diabéticos, e foram capazes de diminuir os níveis dos animais glicose.

O estudo prova de conceito poderia render um tratamento novo e seguro para o diabetes tipo 1, também chamado de diabetes juvenil. Os tratamentos atuais incluem transplante de ilhotas de células de doadores falecidos, mas isso pode resultar em rejeição, e só há tantos doadores. Pesquisadores têm curado de diabetes em ratos utilizando células IPS, mas estes podem causar tumores, bem como os problemas decorrentes dos genes externos para criar células IPS, de acordo com a peste. O novo método evita células IPS, porque as células de esperma são uma forma de células-tronco. O estudo foi relatado domingo na Sociedade Americana de Biologia Celular da 50 ª reunião anual, em Filadélfia.

FONTE: www.diabetes.org.br